História do Cão-Guia

História do Cão-Guia

A primeira relação privilegiada entre um cão e uma pessoa cega perde-se no tempo, mas talvez o exemplo mais antigo seja uma gravura mural presente nas ruínas romanas do século I da cidade de Heculaneum. Vinda da Idade Média, chegou até nós uma placa de madeira, que apresenta um cão preso por uma trela a guiar um cego, talvez o primeiro registro de um cão-guia. História Moderna do Cão-Guia A história moderna do cão-guia para cegos, começa durante a 1ª Guerra Mundial, quando milhares de soldados voltaram da frente de batalha cegos por causa do gás venenoso. Um médico alemão, Dr Gerhard Stalling, teve a ideia de treinar um grande número de cães, para ajudar esses soldados. Esta ideia surgiu quando passeava com um paciente pelos jardins do hospital, na companhia do seu cão. Deixou-os por alguns momentos, e quando voltou, teve a certeza de que o seu cão estava a tomar conta do paciente cego. O Dr Stalling começou a estudar várias formas de treinar cães, de modo que estes se tornassem guias fiáveis e, em Agosto de 1916, abriu, em Oldenburg, a primeira escola do mundo de cães-guia para cegos. A escola cresceu, e abriu novas filiais em Bona, Breslau, Dresden, Essen, Freiburg, Hamburgo, Magdeburgo, Münster e Hannover, que educavam 600 cães por ano. De acordo com alguns relatos, estas escolas forneciam cães não apenas para ex-soldados, mas também para pessoas cegas no Reino Unido, França, Espanha, Itália, Estados Unidos, Canadá e União Soviética. Infelizmente, a parceria acabou em 1926, mas nessa altura, apareceu em Potsdam, perto de Berlim, outra grande escola de treino de cães-guia, que teve grande sucesso. O seu trabalho abriu novas perspectivas no treino de cães-guia, tendo permanentemente cerca de 100 cães nas suas instalações e entregando 12 cães por mês. Nos seus primeiros 18 anos, a escola educou cerca de 2500 cães-guia para cegos, com uma taxa de insucesso de apenas 6%. Neste mesmo período, uma milionária americana, Dorothy Harrison Eustis, já treinava, na Suíça, cães para o exército, polícia e serviços aduaneiros. Foi com a sua determinação e experiência que lançou internacionalmente o movimento de cães-guia para cegos. Dorothy formou suas próprias escolas de cães-guia em Vevey na Suíça em 1928 e mais tarde nos Estados Unidos. Varias escolas de cães-guia foram abertas por todo o mundo, e continuam a abrir. Milhares de pessoas viram as suas vidas completamente transformadas pelos cães-guia e pelas organizações que os educam e entregam. O legado de Dorothy continua, pessoas se empenham em trabalhar para a melhoria da mobilidade, da dignidade e da independência das pessoas cegas e com baixa visão em todo o mundo. Fonte: http://www.dogmasterbrasil.com.br  

Cães-guia e sua história

Cães-guia e sua história

Os cães-guia são animais adestrados para guiar pessoas cegas ou com deficiência visual grave e para auxiliá-los nas tarefas do cotidiano. Os cães-guia, além de possuírem inteligência bem elevada, recebem um treinamento rigoroso e adequado às necessidades dos deficientes visuais, já que devem ter a capacidade de discernir eventuais perigos devidos a obstáculos ou outros. Embora eles possam ser treinados para se desviar de vários obstáculos, os cães não são capazes de distinguir cores como verde e vermelho, e interpretar um semáforo. Eles são treinados para observarem o fluxo da área a ser percorrida e daí sim realizar a ação desejada com segurança.   Os cães-guia são um companheiro imprescindível para o seu dono, que sem o seu trabalho de guia não poderiam ter a liberdade de sair de casa e de praticar quase todo o tipo de atividade.   A História dos Cães-Guia Os registros mais remotos sobre associação de treinamentos de cães-guia são de Viena, na Áustria, em 1819. Johann Wilhelm Klein fundou o Instituto para Cegos em Viena e começou a treinar cães-guia. Mas infelizmente, Klein não recebeu grande apoio para seu projeto. Cem anos depois, com o final da Primeira Guerra Mundial, o médico alemão Gehard Stalling, compadecido com a cegueira de veteranos de guerra da Alemanha, resolveu investir no treinamento de cães, fundando uma escola de treinamento. Os primeiros a serem usados foram os pastores alemães. Uma década mais tarde, a norte-americana Dorothy Eustins, que treinava cães para a polícia e para resgates da Cruz Vermelha, elaborou um artigo sobre o trabalho louvável de Klein em treinamentos de cães-guias para cegos. Ela se encantou com o projeto do médico alemão, e publicou o artigo no jornal “ The Saturday Evening Post”. Este artigo inspirou um milionário americano e cego, Morris Frank,  a contactar Dorothy Eustins e conversar mais a respeito desse treinamento de cães. Frank viajou no mesmo ano para a Suíça, onde tinha um grande centro de treinamento de cães-guia e ficou maravilhado com o que soube. Por motivos de trabalho, Frank tinha que viajar muito, e tinha dificuldades com a cegueira que o acometeu ainda na infância. Ele queria mais independência e mais facilidade de locomoção, sem ter que ficar dependendo o tempo inteiro de empregados. Frank entrou em contato novamente com a Sra. Eustins e a convenceu a treiná-lo a usar um cão-guia. Nasceu o vínculo de amizade entre Frank e seu cão Buddy, um adorável pastor alemão. Assim, Eustins e Frank montaram a primeira escola de cães guia dos EUA, a “The Seeing Eye”, em 1929. Um dos alunos de Eustins montou a primeira escola de treinamento de cães-guia no Reino Unido nos anos 30, com o mesmo nome. Frank fundou, nesta mesma época, uma entidade filantrópica nos EUA, que doa cães-guia para cegos que não podem arcar com os custos de treinamento de cães. Os custos de um treinamento adequado são altos e os cães começam a ser treinados com apenas 6 meses de idade. Frank teve um papel importante não somente no pioneirismo de ter fundado a primeira escola no gênero nos EUA, mas também na aceitação de cães-guias em locais públicos nos EUA, servindo de inspiração para outras pessoas cegas na Europa, que assim como ele, buscavam independência e o direito de circularem com seus cães-guias livremente. Barrado em um restaurante em NY por estar com um cão e querer entrar com ele, Frank entrou na justiça contra esse preconceito, porque se o cão era para guiá-lo, ele deveria ser aceito nos locais onde a pessoa com deficiência ia. Ele achava injusto uma pessoa com deficiência ter o acesso restringido a certos lugares porque estava com um animal, fundamental para ajudar a executar tarefas diárias. O caso parou na Suprema Corte Americana e abriu precedente de obrigatoriedade de aceitação de cães-guias em bares, restaurantes, trens, teatros, cinemas, e outros locais públicos. A primeira cidade americana a aceitar cães guias em locais públicos foi Nova York.   Fonte: Wikipedia/Lak Lobato    

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